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quinta-feira, 31 de março de 2011

As Horas - Kamilla Santos


figurino, produção e idealização da foto by Kamilla


Perdi meu relógio...

As horas não me dizem respeito;

As horas não me trazem respeito.

Em minha casa fechada as horas se comprimem gritam e dançam

Mas não me tocam.



Quando eu tinha um relógio...

Eu me sentia mais digna perante aos meus...

(de qualquer forma mística e imprecisa),

Mais ligada à realidade social;

(e de qualquer forma subterrânea)

Mais parte da engrenagem.



Agora as horas estão loucas e eu as desprezo...

Pois junto ao meu relógio de pulso

Atirei todas as convenções sociais

E me rendi à verdade incerta,

Dancei e chorei aos pés da vida;

Cometi os atos mais infames e os mais santos, lancei-me ao céu e lama;

Obriguei desesperada e calma a vida a me responder. Fiz!

(e me senti de forma verdadeira e profunda parte da existência!)

Sem relógio, sem convenções sociais ou tato

Nua, pude ouvir brevemente o silêncio (bela melodia divina)

E sair do tempo onde não há vida nem morte,

Onde a razão se curva e tudo tem o lindo significado da falta de finalidades...

Não importa o que se sabe

O Eu é só um conceito aleijado!



Sei que o relógio é um artefato de primeiríssima importância para a

sobrevivência

Moderna...

Mais me coração dilatado já não tem parâmetros ou medições!

E as horas; elas são como deuses distantes e imperceptíveis

Eu as abandono ao tempo onde elas caem diante da eternidade e perdem o sentido.



Nós somos um lampejo no universo atemporal, a parte isto,

Tudo é tão absurdo quanto tudo.

O universo segue sem relógio

E nosso mundo está repleto de horas!





Kamilla Santos

sexta-feira, 25 de março de 2011

Linda Eastman Mccartney








 

 

























 

 

 

"Fotografia me fez uma pessoa diferente, porque era algo que eu adorava fazer e simplesmente nada mais importava."
"A fotografia era um interesse num primeiro momento, em seguida, uma paixão."
Linda Eastman Mccartney
  




quarta-feira, 23 de março de 2011

Tristeza Matinal - Kamilla Santos


Fotografia - Porão
figurino, produção e idealização da foto by Kamilla

Tristeza Matinal


Minha tristeza matinal é cheia de visões...
É quando a consciência ganha asas,
E não se é um ponto isolado na noite.
Não! Estou desperta e distante como o horizonte!
E minha consciência não quer se dispersar em sonhos!

Minha tristeza corre até os limites da visão! E contamina o mundo...
Montanhas choram, árvores se curvam;
Assim como eu que, com meus sentidos me perpetuo
E me derramo pelo mundo; o mundo com sua luz me invade e me retira do eixo..
E me quedo junto aos meus conceitos diante da grandeza das coisas e da
Necessidade de uma outra linguagem
Que se derrame tal qual sensação e percepção...

Mas nas manhãs há sempre sobre olhos cansados
Um pouco de esperança; (para bem ou para o mal!)
Há uma promessa de libertação
E integração na existência...
“Pois olhar o horizonte é ser o horizonte!”

Não obstante nossa tristeza,
Há sempre o desafio de recomeçar.
Mesmo quando por dentro tudo se finda e
Tudo é ocaso...
A natureza se perpetua sem culpa:
Brutal e harmoniosamente!
E a manhãs?
Elas nos invadem com seu absurdo concreto
E embebedam nossas dores como um ópio
Que entorpece nossos sentidos!

Kamilla Santos

sábado, 19 de março de 2011

Flávio de Carvalho Desveste A Moda Brasileira Da Cabeça aos Pés





 Exposição -Flávio de Carvalho –desveste a moda Brasileira da cabeça aos pés-
 Museu de Arte Moderna – Rio de Janeiro
 De 23 fev a 10 abril de 2011

Vimos essa exposição no MUBE de São Paulo e vale a pena visitar. As fotos são maravilhosas! Em cada foto está apresentado um  texto com pensamentos de Flávio de Carvalho.

Página do MAM:
O pintor, desenhista e arquiteto modernista brasileiro, Flávio de Carvalho (1899 – 1973) foi também estudioso da relação entre a moda e os movimentos da história entre os anos 30 e 50, e inspira esta exposição. Ela apresenta um passeio pelos últimos trinta anos da moda brasileira, a partir da visão do artista, retratados de forma atemporal pelas lentes de grandes fotógrafos de moda como Bob Wolfenson, Gui Paganini, Jacques Dequeker, Daniel Klajmic, Klaus Mitteldorf.."


http://www.mamrio.org.br/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1

quarta-feira, 16 de março de 2011

IX Festival Rock Feminino

Março/2011 - IX Festival RockFeminimo na cidade de Rio Claro em São Paulo. Outras duas cidades também contam com programação Araraquara e Cordeirópolis.


Como atração internacional se apresentará o grupo inglês Girshool.

Será possível acompanhar o evento via Internet a transmissão ao vivo será feita através da Rede Cidade Livre.

O festival tem encerramento dia 03 de abril.

Na página do Festival encontramos sua definição:

http://www.rockfeminino.org/

“O rock feito por mulheres ganhou um palco, um festival, milhares de espectadores e um dia municipal. Pelo nono ano consecutivo a pacata Rio Claro, cidade do interior de São Paulo, se transformará no reduto do rock para as meninas de plantão. Considerado o segundo melhor festival de música independente (Prêmio Dynamite 2007) e o maior do segmento no Brasil (segundo a revista Rock Brigade), o Festival Rock Feminino é uma iniciativa para divulgar a arte feminina, ajudar instituições de caridade e demonstrar a necessidade de políticas igualitárias entre homens e mulheres.”

domingo, 13 de março de 2011